Mobilização denuncia exploração de urânio em Santa Quitéria e alerta para riscos ambientais e sociais

Radiação e contaminação da água preocupam moradores diante do avanço do Projeto Santa Quitéria

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O Sindsep está presente nesta tarde de terça-feira (11) na Audiência Pública que debateu o Estado de Impacto Ambiental (EIA) do Projeto Santa Quitéria, na cidade de Santa Quitéria, Ceará. Representando a entidade, as diretoras Neiva Esteves, Sheila Gonçalves e Socorro Ricarte reforçam a defesa contra a exploração de urânio na região, destacando os riscos socioambientais que podem comprometer a qualidade de vida da população local, bem como, de toda a região que demarca a exploração e indiretamente a população Cearense.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um instrumento técnico-científico utilizado para avaliar as consequências de um empreendimento sobre o meio ambiente e as comunidades afetadas. Esse estudo é essencial para orientar a tomada de decisão sobre projetos que podem causar impactos significativos, exigindo que sejam observadas medidas mitigadoras e compensatórias. No caso do Projeto Santa Quitéria, há grande preocupação com a contaminação de recursos hídricos, o deslocamento de comunidades e os danos irreversíveis à biodiversidade.

A luta contra a exploração do urânio na região não é recente. Movimentos sociais, sindicatos e ambientalistas alertam que a extração desse minério pode acarretar em prejuízos ambientais severos, trazendo impactos sociais profundos e alterando o modo de vida das populações que historicamente ocupam o território. 

O Sindsep reforça que é fundamental que o desenvolvimento econômico não esteja dissociado da preservação ambiental e da proteção das comunidades. No Ceará e em todo o país, a pauta ambiental precisa avançar com políticas públicas eficazes que priorizem a sustentabilidade e o respeito aos territórios. “A defesa de um meio ambiente saudável é um compromisso que deve ser compartilhado por toda a sociedade, garantindo que decisões como essa sejam amplamente debatidas e que os direitos das comunidades sejam preservados”, destaca o Sindsep.

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