A Flotilha da Liberdade partiu com um objetivo humanitário de romper o cerco criminoso imposto por Israel contra o povo palestino e levar alimentos, medicamentos e sobretudo a esperança. Entre os voluntários de diversas nacionalidades está a deputada federal cearense, socialista e defensora da classe trabalhadora, Luizianne Lins, que teve sua liberdade violada pelo governo do criminoso Benjamim Netanyahu.

O sequestro da Flotilha da Liberdade e de parlamentares, ativistas e voluntários internacionais é mais uma prova da face criminosa do governo israelense, que promove um genocídio escancarado e agora sequestra aqueles que ousam enfrentar sua política de fome e extermínio. Trata-se de um crime internacional, uma afronta à humanidade e às liberdades democráticas.
Gaza vive sob um bloqueio desumano há anos e foi transformada no maior campo de concentração a céu aberto da história. Todos os dias, milhares de palestinos são submetidos à fome, à sede, à falta de remédios e à violência constante de um regime colonial e expansionista que oprime, expulsa e assassina o povo palestino diante dos olhos do mundo. Já são dezenas de milhares de civis mortos, um número que cresce a cada hora e segue subnotificado. O exército de “Israel” atira deliberadamente em crianças e mulheres, bombardeia tendas de refugiados e avança na destruição de toda a Palestina.
Apagar um povo da face da terra é um crime que a humanidade já conhece bem e não pode mais naturalizar diante do genocídio em curso contra os palestinos. Diante disso, é urgente que o governo Lula vá além dos discursos de repúdio. O Brasil deve romper imediatamente todas as relações diplomáticas, políticas, militares e comerciais com Israel, assumindo de fato uma postura alinhada ao direito internacional e à defesa da vida. Não há neutralidade diante de um genocídio: estar do lado da Palestina é estar do lado da humanidade.
Expressamos nossa mais profunda solidariedade à deputada Luizianne Lins, às centenas de voluntários da Flotilha da Liberdade e, sobretudo, ao povo palestino. A luta por justiça e liberdade em Gaza é a luta contra o colonialismo, contra o genocídio e contra a barbárie. Nenhuma repressão será capaz de calar a denúncia que ecoa em todos os cantos do mundo: Palestina livre, do rio ao mar!








