Seminário debate diagnóstico sobre a situação do IPMQ

Advogado especialista Valdecy Alves apresenta análise técnica e alerta para os riscos do modelo de gestão do Instituto

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O Sindsep promoveu, na noite desta terça-feira (18), um seminário dedicado a aprofundar o debate sobre a situação do Instituto Previdenciário Municipal de Quixadá (IPMQ). O encontro contou com a presença do advogado e especialista em direito previdenciário Dr. Valdecy Alves, que apresentou um diagnóstico detalhado das fragilidades e dos desafios enfrentados pelo IPMQ, destacando as recentes reformas aprovadas na gestão Ricardo Silveira (PSD).

Durante a apresentação, Dr. Valdecy destacou problemas estruturais e históricos que comprometem o equilíbrio financeiro e atuarial do IPMQ, apontando que a crise não foi gerada pelos servidores e servidoras, mas sim por má gestão, falta de transparência, ausência de concursos públicos, acúmulo de cargos comissionados e descumprimento de repasses devidos pelo próprio município.

Dr. Valdecy Alves apresentou diversas irregularidades na gestão do IPMQ e destacou que os servidores e servidoras precisam se manter atentos(as).

“O que estamos vendo é a tentativa de resolver o problema penalizando quem sempre contribuiu regularmente, que são os servidores e servidoras. A situação de Quixadá não é única. Há diversos municípios com problema semelhante. Mas o que vejo em Quixadá é uma das piores situações no que se refere à previdência própria”, afirmou o advogado.

O seminário reforçou o compromisso do Sindsep em manter o debate público qualificado e transparente, combatendo a narrativa que tenta responsabilizar exclusivamente os servidores e servidoras pela crise. 

Para a presidenta do Sindsep, Izaltina Gonzaga, a realização do seminário é parte fundamental da luta contra o confisco de salários e em defesa de uma política previdenciária sustentável.

“Esse debate sobre a previdência social é fundamental para nossa vida, para nosso futuro. Sabemos que o confisco aprovado é totalmente antipopular, mas precisamos ter consciência e debater seriamente o futuro do IPMQ”, disse Izaltina.

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